Adeussss ano velho...

E o RRRuído deseja um feliz natal para todosss!! Nosso programa não passará hoje nem no dia 31 mas enquanto isso começará a maratona de férias RRRuído!!! Isso mesmo, vamos reprisar alguns dos nossos programas de 2009!!!! Não percam , as reprises estão cheias de surpresas! E outra, nessas férias nós vamos atualizar o nosso canal RRRuido no youtube, o www.youtube.com/rrruido. Então fiquem ligadinhos que o RRRuído está cheio de surpresas pra vocês.

No RRRuído de hoje: Korina e Black Mekon

A banda brasiliense inspirada em Bob Dylan, Korina, participa hoje do programa de TV do RRRuído. Há duas semanas lançaram o primeiro EP e prometem aparecer cada vez mais na cena musical de Brasília. A banda reúne figuras já conhecidas pelo público alternativo da cidade: vocalista Guilherme Cobelo, ex-integrante do Lesto, baterista Marlon Tugdual, que já participou de inúmeras bandas, entre elas “Os Julianos”, guitarrista Kelton Gomes, conhecido pelo talento musical e o baixista Nandico, da formação de Pedrinho Grana & Os Trocados.

O RRRuído também marcou presença na festa Cansei de Ser Cult, que há mais de um ano agita os dias de semana dos moradores de Brasília. Aproveitamos para entrevistar o trio inglês mascarado Black Mekon. O som deles é sujo, envolvente, sexy e muito divertido! E eles também não deixam por menos, são realmente umas figuras! Assistam hoje ao RRRuído e veja a entrevista que fizemos com eles!

RRRuído, hoje, às 15h15, no canal 8 da Net ou pela internet no www.tvcomunitariadf.com.br

Música quebra barreiras sociais

Há quase três anos cinco mulheres se uniram e formaram a banda brasiliense de death metal Estamira. Hoje elas já fazem parte do circuito underground de Brasília e estarão no programa do RRRuído dessa sexta, dia 11 de dezembro.

A Estamira quebra preconceitos e mostra que banda feminina não precisa ter nada a ver com Spice Girls. O som que elas fazem é pesado e de qualidade. O nome da banda é inspirado no documentário brasileiro de Marcos Prado, que conta a história de Estamira, uma senhora com distúrbios mentais que precisava trabalhar em aterro sanitário para se sustentar. O interessante é que mesmo com a mente perturbada, Estamira tem visões muito lúcidas sobre a vida.

Para conhecer mais sobre a quebra de barreiras das meninas da Estamira e saber como elas se sentem na cena musical atual de Brasília, assista o RRRuído de amanhã! 15h15, no canal 8 da Net ou pela internet: http://www.tvcomunitariadf.com.br/

Três motivos para assistir o programa de hoje

A banda convidada de hoje no nosso programa é a Tiro Williams! Lançaram CD há pouco tempo mas já arrancam elogios consideráveis da mídia: “O indie rock brasileiro demorou uns 15 anos para produzir isso. É um atraso considerável, mas valeu a espera”, twitter do tramaVirtual, sobre o disco. As composições que mostram o dia a dia de Brasília conquistam não só os moradores da cidade, como do resto do país. E um detalhe interessante: a gravação está tão boa que não dá para sentir que foi feita em um quarto. Siiim! Quer conhecer a banda e saber como fizeram para conseguir tão bom resultado com tanta simplicidade? Assista o RRRuído de hoje!

O 15º Goiânia Noise Festival é mais um motivo para não perder o programa. O RRRuído foi lá e você ver shows, entrevistas e conhecer um pouco mais sobre um dos festivais mais atraentes do Brasil!

RRRuído na TV, hoje, 4 de dezembro, às 15h15, no canal 8 da Net ou pela internet: www.tvcomunitariadf.com.br

15º Goiânia Noise!

Cheguei ontem do 15º Goiânia Noise e pra mim, do meu primeiro Noise. Muitos disseram que essa edição foi uma das piores, mas como qualquer marinheiro de primeira viagem achei muito bom.

Primeira impressão: o espaço.

Essa edição foi no Centro Cultural Martim Cererê, o primeiro motivo de reclamação. Antes 'sempre era no espaço Oscar Niemeyer'.

Sinceramente, para a minha pessoa eu adorei o Martim Cererê (mesmo nunca tendo ido no Oscar Niemeyer). Creio que a minha preferência seja devido ao Centro Cultural ser aconchegante. Ele é grande o suficiente para caber umas 2.500/3.000 pessoas, têm dois anfiteatros com capacidade de, aproximadamente, 600 pessoas cada. Mas ao mesmo tempo ele parece pequeno, aconchegante. Gostei. (Confiram as imagens do Martin Cererê essa sexta-feira no Programa RRRuído).

Segunda impressão: Pessoas.

Fui apenas no sábado e achei cheio o evento. Mas conversando com as pessoas, no dia anterior, sexta-feira, estava impossível de andar de tão cheio. Confesso que dei graças à Deus de não ter ido na sexta.

Muita impressa! Para fazer a entrevista com as bandas era uma luta. E pra coincidência, esta edição a monstro estava fazendo um documentário do Noise com imagens de todos os shows e declarações de todas as bandas, ou seja, mais chá de cadeira pra mim.

Terceira impressão: Iniciativas.

Dentro do Noise tinham várias coisas para se fazer, caso você não quisesse ver o show de nenhuma banda.

Tinha um espaço da Petrobrás bem grande, aonde encontravam-se jogos de video game (Rock band, guitar hero...). Pufs pra descansar também faziam parte desse espaço.

Monstro Produções e Espaço estava bem do lado da Petrobrás. Sempre que havia um pepino, era só correr nesse espaço, eles sempre resolvem.

Converse espaço. A converse estava presente distribuindo pedaços de panos com os nomes (slogans) das bandas da monstro para o público colar no all star. Como assim Mai?! Se você estava com um all star de pano e queria colar o nome da banda Black Drawing Chalks no seu tênis, eles faziam isso na hora com uma cola super especial!!! Legal né?!

Praça de alimentação. Apesar de minúscula e com pouca opção era aconchegante também . Só tinha duas opções de comida: yakisoba de frango e carne ( que quase não tinha frango nem carne) e comida natural, para os vegetarianos. Tinha bar de drinks (achei meio duvidoso esses drinks) e as bebidas tradicionais: cerveja, refrigerante, vodka, blablabla.

Espaço Compras. Lá era até grande. Várias coisas à venda: cd's das bandas participantes do festival, vinil de algumas bandas entre outras coisas. Confesso que dei uma volta pequena nesse espaço.

Espaço estúdio. Funciona assim: você manda com atecedência pra monstro o seu nome e algum trabalho seu/ banda e ela analisa e escolhe X pessoas pra ,durante o festival, entrar nesse estúdio e gravar algumas músicas.

Consegui entrevistas com várias bandas legais. Essas imagens e reportagens vão passar essa sexta no programa RRRuído, ao vivo, às 15h15 no canal 8 da net ou ao vivo pela internet no site da tv comunitária DF, o www.tvcomunitariadf.com.br !

Não percam, vai ser bem bacana!!!

beijosss

DIGA HOW essa sexta no RRRuído!

Nesta sexta-feira o programa será invadido por muita letra e musicalidade do grupo de Rap Diga How. O grupo, formado em 2003, é composto por Magú, John e conta com o apoio de Tg e DJ Willian.

Além da presença dos meninos, para nos redimirmos de vocês pelas semaninhas fora do ar por conta do rompimento de um cabo da TV Comunitária, neste programa teremos duas externas deliciosas!!!

A banda Watson passará no RRRuído falando do single 'Asa Belhas' que acabou de sair. E de quebra, entrevistamos os queridíssimos do Cassino Super nova e o Designer Virgílio Neto.

A outra surpresinha será a cobertura do show da banda Velhos e Usados na FNAC!!! Os meninos estarão no RRRuído pela primeira vez.

Querem mais novidades?! Então o RRRuído dará MAIIISSSS NOVIDADESSS!!! Sim, queremos muito nos redimir!

Está no trabalho? Na rua? Na fazenda? Ou numa casinha de sapê??? Sem TV e sem NET?!!!

SEUS PROBLEMAS ACABARAMMM!!! RRRuído agora ao vivo na INTERNET também! Agora NINGUÉM tem desculpa pra não assistir o programa.

É rápido, fácil e sem dor! Às 15h15, na sexta-feira,em ponto, entrem no www.tvcomunitariadf.com.br e acessem o link TV AO VIVO e PUM! Mágica feita!

Isso não é MAGIA, é TECNOLOGIAAAA!!!

Então NÃO PERCAMMMM!!!!

Beijosss e abraçosss!!!!

Mai.

Muitas atrações no programa de hoje!

O programa RRRuído dessa sexta, 20 de novembro, está recheado de músicos! O convidado para o estúdio é o gaitista Pablo Fagundes, o primeiro aluno formado em gaita pela Escola de Música de Brasília. Ele já tocou com Dominguinhos, fez duas turnês pelos Estados Unidos e montou a primeira gaita diatônica com madeira brasileira não ameaçada de extinção.
Também fomos conferir o lançamento do single do Watson, "Asa Belhas", na mais nova opção de diversão, o Velvet Pub. Outra atração de hoje é o último show do Lafusa antes da gravação do próximo CD.

O programa vai ao ar ao vivo hoje, às 15h15, e é reprisado domingos e quintas-feiras, às 17h. Para assistir é só ficar ligado no Canal 8 da Net.

Fotos do show do Watson no flickr do RRRuído: www.flickr.com/rrruido

Programa no Circuito HC

Hoje o RRRuído apresentará o primeiro programa externo! Montamos o nosso estúdio no Circuito HC, evento que rolou no sábado da semana passada. Várias bandas se apresentaram, entre elas ADI, Fourteen, Ilustra, Imaginária, Under Line, Hellena e Massay. Infelizmente as duas bandas mais esperadas, Cueio Limão e Envydust não puderam se apresentar, mas elas fizeram um lual para os fãs do lado de fora do show. Assista as entrevistas que fizemos com as bandas, com a galera que esteve lá curtindo o evento, imagens dos shows, tudo, hoje, sexta-feira. 30 de outubro, às 15h15 no canal 8 da Net!

Ganhadores da promoção Circuito HC

1. Loislane Vieira Mendes
2. Lorena Paz
3. Karla Fernanda M.
4. Bruno Formiga dos Santos

Na entrada do show, o nome de vocês estará na lista, é só se identificar como ganhador da promoção do "RRRuído"!

Galera, amanhã o RRRuído fará um especial "Circuito HC"! O programa será gravado durante o evento! Quem quiser aparecer na telinha, é só procurar o nosso stand!

Sábado, dia 24 de outubro, às 17h, no Estação 10 (antigo Pesque-Pague, estacionamento 10 do Parque da Cidade). Show em dois palcos com as bandas Cueio Limão (MS), Envydust (SP), Under Line (RS), Ilustra, Imaginária, Ravenna, Impune (GO), ADI, Hellena, Massay e Fourteen. Ingressos: R$ 10,00 (primeiro lote) e R$ 13,00 (segundo lote) à venda nas lojas Kingdom Comics (Conic), Porão 666 (Taguatinga, atrás do Alameda Shopping) e Original 69 (114 Norte).

No programa de hoje: Imaginária e Cult 22

Formada por cinco amigos, a banda Imaginária acaba de lançar seu primeiro EP e conquista cada vez mais o público brasiliense. O primeiro álbum, chamado de “Quem vai te fazer feliz?”, possui cinco faixas, que em menos de duas semanas já alcançaram mais de 6 mil plays no Myspace. O primeiro clipe já está sendo produzido, e a música escolhida foi a que leva o nome do EP “Quem vai te fazer feliz?”.

O programa de rádio Cult 22 completou a maioridade nesse final de semana. Há 18 anos ele entra no ar, toda sexta-feira, às 22h, na Cultura FM (100,9 MHz – Brasília). Uma festa no lendário Gate’s Pub marcou o aniversário do programa. O RRRuído esteve lá e mostra hoje como foi a animação da galera que se jogou na pista ao som do "rock e pop de todos os tempos"!

Você ainda pode garantir seus ingressos para o Circuito HC aqui no RRRuído! Faremos sorteio de cortesias hoje! Mande seu nome para o email ruidoblog@gmail.com, com o título “Circuito HC” e aguarde o resultado do sorteio! Os nomes dos ganhadores serão divulgados no programa de hoje e aqui no blog!

Circuito HC

Brasília recebe o Circuito HC, no próximo sábado, dia 24 de outubro. O evento promete aquecer as energias dos brasilienses que só tem contado com chuva ultimamente. Serão dois palcos, com 11 bandas, entre elas Cueio Limão (MS), Under line (RS) e Envydust (SP). Os shows serão realizados a partir das 17h, no estacionamento 10 do Parque da Cidade. “A proposta é trazer bandas com som variado”, explica Ian Ferraz, produtor do show.

O vocalista da banda Cueio Limão, Mano, está com boas expectativas para o show. “Espero que seja tão bom quanto a última vez que, apesar da chuva, teve muita gente. Todos com as letras na ponta da língua e agitando do início ao fim”, anima-se.

As outras bandas que participarão são: Ilustra, Imaginária, Ravenna, Impune (GO), ADI, Hellena, Massay e Fourteen. O festival também ocorrerá em Goiânia. “É costume trazer bandas e dividir com outras cidades para reduzir os custos e para as bandas divulgarem o som para mais pessoas”, explica Ian. Segundo ele, a segunda edição já está prevista, e deve sair em fevereiro.

Os ingressos custam R$ 10,00 (primeiro lote) e R$ 13,00 (segundo lote). Estão à venda nas lojas Kingdom Comics (Conic), Porão 666 (Taguatinga, atrás do Alameda Shopping) e Original 69 (114 Norte). Mas você pode garantir seus ingressos aqui no RRRuído! Faremos sorteio de cortesias! Mande seu nome para o email ruidoblog@gmail.com, com o título “Circuito HC” e aguarde o resultado do sorteio! Os nomes dos ganhadores serão divulgados no próximo programa, 23 de outubro, e aqui no blog.

Diversidade no RRRuído

O RRRuído tem como base mostrar a multiplicidade de estilos da música brasiliense, então hoje temos convidados de uma vertente diferente do que vínhamos apresentando no programa. O artista que é conhecido internacionalmente pela técnica e personalidade expressadas em seus solos de gaita, Engels Espíritos, e o guitarrista de sua banda, Rafa Dornelles, são os convidados do programa desta sexta-feira, 16 de outubro.

Sábado passado Brasília recebeu a Hevo 84, banda que cresce no cenário nacional. O show lotou e a galera agitou muito! Os fãs não paravam de cantar, o clima era intenso, até o vidro do camarim foi a baixo! Bombou tanto que o próprio vocalista da banda, Renne Fernandes, disse que o show daqui está, sem dúvida, entre os melhores que eles já fizeram! Confira no programa de hoje tudo que rolou nesse evento e uma entrevista exclusiva com a Hevo 84!

PROMOÇÃO: Sorteio de ingressos para o Circuito HC, sábado, dia 24 de outubro, no estacionamento 10 do parque da cidade. Para concorrer basta enviar um e-mail com seu nome para ruidoblog@gmail.com, com o título "Circuito HC". Os nomes dos ganhadores serão divulgados no programa da próxima sexta-feira, dia 23 de outubro, e também aqui no site.

Cult 22 no programa de hoje

O RRRuido recebe nesta sexta-feira, 09 de outubro, o jornalista e produtor do programa de rock Cult 22, Marcos Pinheiro. Veiculado desde 1991, o programa também cede espaço para divulgaçao das bandas independentes de Brasília. Vários grupos da cidade que depois ganharam renome nacional começaram passando por lá: Raimundos, Little Quail, Maskavo Roots, Rumbora, Prot(o), Bois de Gerião, Phonopop, Gramofocas, Sapatos Bicolores, Móveis Coloniais de Acaju, Capotones, Lucy and the Popsonics e Lafusa.

O Cult 22 completa 18 anos semana que vem. Além de conhecermos um pouco mais sobre a história do programa, continuaremos debatendo como anda a cena musical da cidade, em especial o rock. Também exibiremos a cobertura do lançamento do Coletivo Esquina.

Assista hoje, às 15h15, no Canal 8 da Net ou pela internet: www.tvcomunitariadf.com.br
Reprises: quintas e domingos, às 17h, ou no canal do rrruído no youtube - www.youtube.com/rrruido

Era para o candango cantar?

Festival deveria priorizar a apresentação de composições dos artistas brasilienses, mas cortou o espaço de quem foi chamado para tocar

Larissa Gomes

Sábado, no Complexo Cultural da República, houve a etapa final do festival Candango Cantador. A ordem de apresentação era a seguinte: 12 finalistas escolhidas pelo júri, a banda convidada “Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro”, três músicas escolhidas pelo voto popular e em seguida Elza Soares e Farofa Carioca. Entretanto, não foi isso que ocorreu. Nenhuma das composições que venceram pelo voto popular foram tocadas no palco. A banda convidada também foi prejudicada, teve o tempo de show diminuído de 40 para 20 minutos.

Eram aproximadamente duas horas da manhã, quando o vencedor do 2º lugar pelo voto popular com a música “Feliz Edital", Fernando Cabral, e os músicos que o acompanhavam, estavam se posicionando no palco para tocar. Porém, no momento foram avisados por um roadie que não iriam mais se apresentar.

Ao procurarem a produtora do show, o baixista, André Cruz, diz que ela justificou o cancelamento porque o evento estava atrasado. Ele conta que Felipe Castelar, guitarrista, disse para a produtora que achava uma falta de respeito o que haviam feito. Porém, ela não aceitou críticas dos integrantes da banda. “Isso não foi falta de respeito. Vocês não sabem como é complicado lidar com um evento desse tamanho. São muitas bandas, a gente faz o maior esforço para dar uma oportunidade como essa para vocês. Eu não vou aceitar reclamação”, palavras da produtora segundo André.

O apresentador do evento avisou no palco o cancelamento dos shows e outra produtora pediu desculpas para a banda. Estas atitudes são o mínimo que a produção de um evento tão grande poderia ter com os vencedores de uma categoria. “Nós nos preparamos e mobilizamos um grande número de pessoas a nos assistir, a prestigiar o evento”, diz Fernando Cabral. Para ele, a falta de organização foi o principal fator para que as apresentações das bandas fossem canceladas. “Como diria um companheiro meu de banda, o propósito do festival, que era de revelar, apoiar e incentivar novos talentos da música brasiliense, acabou sendo deixado de lado. Espero que os erros sejam corrigidos na próxima edição do evento”, conclui.

Produtores independentes no RRRuído

O programa dessa sexta-feira, 02 de outubro, irá debater com produtores independentes como anda a cena musical de Brasília. A falta de espaço adequado para shows e o investimento escasso do governo, fazem com que jovens se aventurem na produção de eventos.

Entre os convidados, estarão Jacqueline Bittencourt, da Bloco Produções, e Giuliano, da Mundano Produções. Ambos fazem parte do Coletivo Esquina, projeto que será lançado oficialmente neste final de semana. O Coletivo Esquina surgiu da união de forças das duas produtoras e das bandas Tiro Williams, Enema Noise, Cassino Supernova e Brown-HÁ. Juntas, elas têm o intuito de organizar e fortalecer a produção cultural independente do Distrito Federal. Em setembro o Coletivo participou do II Congresso Fora do Eixo, rede de trabalho concebida por produtores culturais, que interliga dezenas de coletivos relacionados com a produção cultural independente no país. Depois de alguns meses se organizando e de se consolidar como ponto candango do Fora do Eixo, o coletivo faz seu lançamento oficial para o público.

O integrante da Reverso Produções, Ian Ferraz, também participará do debate. Há anos Ian participa de produtoras que ajudam a movimentar a cena independente da cidade.

Assista, hoje, às 15h15, no Canal 8 da Net ou pela internet: www.tvcomunitariadf.com.br

Circuito alternativo encontra força na produção independente

Mesmo sem retorno financeiro, jovens fazem shows porque gostam de incentivar o movimento cultural de Brasília

Larissa Gomes

Ter coragem é o ingrediente mínimo para enfrentar a empreitada de abrir uma produtora de shows independente. Quem escolhe esse caminho diz que os eventos não são financeiramente vantajosos, mas a sensação de fazê-los dar certo é um vício. Hoje, as produtoras independentes movimentam com intensidade a cena musical de Brasília. Os jovens audaciosos são os maiores responsáveis por esse empreendimento, que se tornou a maior fonte de entretenimento do circuito alternativo da cidade.

“Fazemos shows por amor mesmo, por vontade de divulgar as bandas”, diz a produtora Jacqueline Bittencourt, 23 anos. Há cinco anos ela está envolvida com produções que movimentam a cultura da cidade. Para a produtora, assim como as bandas que participam dos shows e quase sempre não recebem cachê, vale a pena estar envolvida com a produção, mesmo que o lucro fique no zero a zero. “Para mim é arte”, afirma Jaqueline, que hoje participa da Bloco Produções.

Para o integrante da Torneira Produções, Raphael Veleda, 24 anos, o importante é ser otimista. “Achamos que a produtora pode crescer e se manter fazendo rock. Acreditamos no sucesso a cada evento que produzimos”, diz. A Torneira fez eventos de destaque no cenário independente da cidade, inclusive com bandas internacionais, como a Underschool Element, da Suíça. Porém nunca obteve grande lucro. Raphael revela que sempre estão no limiar entre o lucro e o prejuízo. “Para você ter ideia, já comemoramos quando um evento cobre os custos de produção”, conta. Apesar dos prejuízos, ele afirma que a Torneira acredita mais no rock do que no dinheiro, então continuarão fazendo shows enquanto for viável.

Ian Ferraz tem 23 anos e faz parte da Reverso Produções, que existe desde 2006. Ele toca em duas bandas e começou a sentir vontade de abrir uma produtora por considerar difícil conseguir espaço para tocar em Brasília. “Eu era frequentador assíduo de shows independentes e me deu vontade de produzir também. Comecei a tomar gosto e hoje organizo shows sempre que possível”, diz o produtor. Ele afirma que assim com a produtora, as bandas foram crescendo juntas. Uma coisa puxou a outra.

A falta de experiência é o maior obstáculo para começar. No início, Ian diz que caíram em algumas ciladas, como pagar mais pelos quartos do hotel das bandas. Raphael também diz que passou por algumas armadilhas. “No dia do evento, alguém denunciou a casa de shows por falta de alvará e o lugar foi lacrado. Falamos com Brasília inteira pedindo ajuda. No final descobrimos que uma simples vistoria do Corpo de Bombeiros resolveria o problema”, conta Raphael.

Para que a Bloco Produções dê certo, Jacqueline diz que estão aumentando o campo de visão. “Começando a pensar grande, o projeto vai ficando do tamanho da nossa idéia”, reflete. Os produtores da Bloco têm tentado trabalhar mensalmente, com divulgação mais forte, e trazendo atrações maiores. O objetivo é aumentar a importância da cena cultural brasiliense. Atualmente a produtora se uniu ao “Coletivo Esquina”, que é uma parceria entre produtores do país para criar uma integração do sistema independente e fazer intercâmbio de bandas e produtores. “Funciona colaborativamente. Por exemplo, se houver um show em Goiânia, depois o levamos para Brasília. E quem estiver envolvido no Coletivo, independente do estado, pode trabalhar no show. O objetivo é haver troca de saberes e experiências”, explica.

Ian dá a dica para quem curte música e quer participar da cena independente. “Produzir shows de pequeno porte não é tão difícil, é preciso apenas coragem e dedicação. É algo que pende mais pelo trabalho do que pela questão financeira”, incentiva o produtor.

Sexta tem Trampa e Cachorro Grande

O RRRuído TV de sexta-feira, 25 de setembro, será imperdível! Trampa vem ao programa para contar sobre o lançamento do DVD “Trampa Sinfônica”! E veja também: entrevista exclusiva com Cachorro Grande e Autoramas!

Ano passado uma orquestra topou o desafio de se juntar ao lado do som pesado feito por guitarras, baixos e baterias. Nasceu o projeto Trampa Sinfônica! A banda de rock Trampa apresentou-se junto com a Orquestra Camerata do Brasil em um show grátis no Teatro Nacional. Este ano eles lançam o DVD do show em outro evento de graça. Dessa vez será em um palco armado ao lado do Museu da República, dia 04 de outubro.

Os integrantes da banda Cachorro Grande, Beto Bruno, vocalista, e Pedro Pelotas, tecladista, cederam uma entrevista antes do show no Porão do Rock! (Foi só eu ou vocês também notaram os nomes com repetição de letras? Acho que rolou uma numerologia para escolherem o nome de trabalho ein?!). Você também poderá assistir um pouco do show e ver como foi de tirar o fôlego a apresentação da banda gaúcha. (Se quiser saber mais sobre como foi, leia o post abaixo).

Autoramas também participará do RRRuído de sexta! Gabriel Thomaz, vocalista e guitarrista da banda, conversou conosco sobre como era a expectativa de tocar no Porão do Rock, ainda mais porque ele estava com a sua banda antiga, a Little Quail & the Mad Birds.

Fique ligado então nessa sexta-feira, às 15h15, no canal 8 da Net! Se você não tem tv a cabo, não tem problema! Assista pela internet: www.tvcomunitariadf.com.br

E foi-se mais um porão.

Neste último final de semana aconteceu o porão do rock na Esplanada dos Ministérios. Depois de alguns aninhos sem ser de graça, o porão voltou com força total (força total?!). Foram dois dias de muito rock’n’roll no centro da Capital Federal.

No Sábado de tarde, conseguimos uma exclusiva com o Cachorro Grande e de quebra uma pequena exclusiva com o Gabriel Thomaz da banda Autoramas.

Chegamos no hotel dos meninos e fomos fazer a entrevista. Ao chegar no local, Beto Bruno , vocalista, e Pedro Pelotas, tecladista, foram muito receptivos e assim que entramos já falaram “querem uma cervejinha?”. Foi nesse clima descontraído que a entrevista se deu.

Assim que terminamos de gravar, começou a chegar o resto dos integrantes da banda e amigos, como Gabriel Thomaz da banda Autoramas, que tocou no Porão com sua antiga banda Little Quail & the Mad Birds. Pegamos o bonde e conseguimos uma exclusiva com o Gabriel também.

À caminho do porão, era nítido o fluxo enorme de pessoas que ainda estavam chegando. Cobrimos apenas o show do Cachorro Grande pois é sempre impossível ter uma cobertura completa com apenas duas pessoas. Com o foco de cobertura na banda, começamos nosso trabalho.

Como sendo o Cachorro Grande, o show foi bem animado, até de mais. Aproximadamente na quarta música o microfone do Beto parou de funcionar. Ao reclamar cortaram os retornos da banda. O palco ficou sem um vocalista por um bom tempo mas a banda continuou. De repente o Beto volta e avisa para a platéia que o show havia terminado ali pois eles se recusavam a tocar sem retorno. A banda se despediu e o público começou a gritar chamando a banda.

E finalmente a banda voltou. Sempre fazendo um gesto de “estou de olho em você”, o vocalista continuou a cantar. No final do show , a banda ‘pagou um bunda lelê’ , segundo eles, para a pessoa que estava controlando a mesa de som. A platéia, é claro, foi ao delírio.

Conversando depois com o Marcelo Gross, o guitarrista, e ele reclamou da falta de responsabilidade por conta do acontecido. “Depois eu até tentei conversar com o cara (da mesa de som), mas ele não quis falar comigo, então assim que ele passou joguei minha guitarra nele. Quase perdi ela” conta Gross. Beto Bruno reclamou bastante: Nossa época de tocar sem retorno passou. Agora o mínimo que exigimos é retorno para que nosso som saia bom. Fiquei chateado.

Declarações a parte, ficamos impressionadas em como um festival com a estrutura do Porão do Rock, em que tem apoio do Governo , da Petrobrás e etc, permite que coisas como essas aconteçam. A maioria das pessoas com quem conversamos reclamou do som no palco principal dizendo que o do palco Pílulas estava melhor.

Ficamos decepcionadas e espantadas com essa falha grave do Porão. É um sentimento até com um pouco de vergonha pela banda finalmente vir tocar na nossa cidade e em um dos maiores, se não o maior, festival de rock e acontecer uma falha tão básica como essa.

Façamos nossas as palavras do baixista Rodolfo Krieger:"Apesar disso, gostamos de fazer o que fazemos. No final, vira tudo rock'n'roll!"

\../

Mai Dornelles

Momento Emo de Adeus Bois.

É amanhã galeraaa!!! A chance de todos dar adeus a umas banda que marcou a geração adolescente de 90/00 . Sucessos como ‘Eu não sei o que fazer, Ska! Velho’, ‘Groupies’ e ‘Já é tarde’ fizeram parte do SESC da 913 sul nos famosos showzinhos undergrounds. Que groupie não mexeu seus pezinhos e balançou seus braços encapados por pulseiras coloridas nesses shows?! Quantos meninos não começaram seus primeiros dó-ré-mi-fá inspirados na banda?!

Essa sexta-feira, 18/09, no RRRuído , ao vivo, às 15h15 no canal 8 da net ou reprises aqui no site (a gente promete que em breve!) teremos edição especial ‘Adeus Bois de Gerião’. Então, não percam!!!!

Sim... nossos corações (meu de da Larissa) também estão tristes com isso...(momento desabafo).

DF no DF. Dead Fish na Capital!

É sempre uma emoção quando a banda capixaba Dead Fish desembarca na Capital Federal. Nesta última sexta,dia 11 de setembro, no Arena Futebol Clube, aconteceu o show do Dead Fish com as bandas Machina Rad, Dissônicos, Gramofocas e Galinha preta.

A banda Machina Rad abriu a noite. Em meio a um público tímido, o pouco número de pessoas (acrditamos a causa ser por conta do último capítulo da novela) não deixou o show desanimado. A banda seguinte foi o Dissônicos. Nossos queridinhos animaram o público. “A primera banda o público ainda estava comportado, já na segunda começou a rolar rodinha punk”, relata Artur Brandt, um dos espectadores.

Retornando aos palcos depois de um tempo parados, a Gramofocas levou, literalmente, os jovens à loucura. Fazia tempo que não víamos o público brasiliense tão alegre, caloroso e participativo. Os principais sucessos da banda foram traduzidos em moshs e gritos que acompanhavam as músicas. A Galinha Preta encheu o ambiente com seu som pesado e letras engraçadas. Frango, o vocalista da banda, animava o público com o sua cabeleira.

E , finalmente, chegou o show mais esperado da noite. Dead Fish entrou em cena com a casa e o palco cheios. É incrível como a banda tem a capacidade de deixar os jovens eufóricos. A todo momento , três , ao mesmo tempo, subiam no palco e disputavam espaço com o vocalista Rodrigo. Os seguranças não conseguiam segurar a molecada. Foi necessário os organizadores do evento ajudarem os seguranças. Até escalar as caixas de som, que se encontravam do lado direito do palco e tinham cerca de dois metros de altura, eles escalavam para dar os famosos moshs.

O repertório foi grande e interrompido quando Rodrigo tentou anunciar o fim do show. Como dissemos, tentou. O público imediatamente começou a gritar “Dead Fish, vai tomar no cú”. O vocalista riu e conversou com o público. Contornando a situação, o coro mudou de frase: “ Sarney, vai tomar no cú”.

Depois do mini protesto, a banda continuou tocando por mais ou menos 45 minutos. “Sério galera, fazia tempo que a banda não tocava em um show tão bom assim”, desabafa Rodrigo.

Nos camarins, depois do fim da apresentação da banda, o RRRuído foi entrevistar os meninos do Dead Fish.

A entrevista vocês poderão conferir no quadro "Especial Dead Fish", nessa sexta-feira no programa RRRuído, canal 8 da NET ou , ao vivo, às 15h15 no www.tvcomunitariadf.com.br, ou reprises aqui mesmo.

Estamos tendo algumas dificuldades para postar nossos programas no youtube mas em breve colocaremos todos na TV RRRuído (youtube).

Na edição dessa sexta, não percam também: Especial Bois de Gerião. A banda estará no programa falando um pouco da história e do término. Não percam!

Adicione o RRRuído no Twitter minha gente!

Bandas brasilienses comandam o Porão do Rock

Este ano, o Porão do Rock voltou a ser como em 2002, com entrada franca. A estrutura é que mudou, de lá para cá, só cresceu. Durante os dias 19 e 20 de setembro os rockeiros de Brasília vão poder bater muita cabeça na Esplanada dos Ministérios. Bandas de renome nacional e internacional farão a alegria da galera. Porém, o grande lance de 2009 é que várias bandas brasilienses garantiram lugar no palco principal. Diferente do que aconteceu na festa dos 49 anos de Brasília, onde Xuxa reinou sobre os baixinhos, mas nenhuma banda local conseguiu espaço para reinar no palco principal e divulgar a cultura que nasce na cidade.

Cassino Supernova é uma banda “super nova” de Brasília que está no Porão do Rock. Ok, piada infame, mas está valendo porque a banda foi formada no início de 2009. Apesar de recente, o som que fazem já agrada o ouvido de quem escuta. Não é a toa que foram selecionados para o Porão. É por isso que Cassino Supernova é a banda convidada desta semana para o programa do RRRuído! Não deixe de assistir, sexta-feira, 11 de setembro, às 15h15, na TV Cidade Livre (canal 8 da Net). Ou pela internet: www.tvcomunitariadf.com.br

Programação do Porão do Rock 2009:

SÁBADO (19/9)
Palco Principal (a partir das 16h)
Super Stereo Surf (DF)
El Mato a un Policia Motorizado (Argentina)
Orgânica (SP)
Cachorro Grande (RS)
Ludov (SP)
Elffus (DF)
Black Drawing Chalks (GO)
Eagles of Death Metal (EUA)
Mugo (GO)
Mindflow (SP)
Angra (SP)
Dynahead (DF)
Sepultura (MG)

Palco Pílulas (a partir das 18h30)
Scania (DF)
Di Boresti (DF)
Rocan (DF)
Melda (MG)
Belle (RS)
Superquadra (DF)
Watson (DF)
The Pro (DF)


DOMINGO (20/9)
Palco Principal (a partir das 16h)
Cabeloduro
Fallen Angel / Dungeon
Detrito Federal
Paralamas do Sucesso
Plebe Rude
Escola de Escândalo
Atração a definir
M. Roots
Little Quail & the Mad Birds
Raimundos
Rafael Cury & the Booze Bros.
Móveis Coloniais de Acaju

Palco Pílulas (a partir das 18h30)
Cassino Supernova
Na Lata
Soatá
Trampa
Kanela Seka
Bootlegs
Blazing Dog

PS: Quem gosta de Dead Fish (show nesta sexta-feira, 11 de setembro), também não pode perder o RRRuído. Passaremos uma entrevista exclusiva com o Rodrigo, vocalista da banda, além de imagens do último show que fizeram em Brasília.

Dissônicos no RRRuído

O programa de estréia do RRRuído foi um sucesso! E a banda convidada para o próximo programa é a Dissônicos.

A nova formação da banda brasiliense Dissônicos está coroada com o lançamento de um EP virtual. São três músicas que juntas contam uma só história. Dissonicos buscou referências literárias, cinematográficas e musicais para narrar as impressões, relações e desventuras de um anti-herói, "perturbado e perdido", vivendo em Brasília nos dias de hoje. Para baixar as músicas, acesse:
http://www.bubblegumattack.net/barecs/042/dissonicos-bob

O próximo show do Dissônicos será junto com o Dead Fish, na sexta-feira, dia 11 de setembro, no Arena Futebol Clube. E se você gosta de Dead Fish, fique ligado porque semana que vem passaremos uma entrevista com o Rodrigo, vocalista, e imagens do último show deles na cidade.

A banda indicada dessa semana é a "Gramofocas". Existente desde 97, as letras das músicas abordam temas como amor e bebidas alcoólicas. Inclusive o primeiro CD da banda chama-se "Sempre que eu fico feliz eu bebo". Gramofocas é sinônimo de diversão. Para ouvir, acesse: http://www.myspace.com/osgramofocas

Para saber mais sobre as bandas, assista o nosso programa desta sexta-feira, 04 de setembro, às 15h15h, no canal 8 da NET. Para quem não tem tv a cabo, veja pela internet: www.tvcomunitariadf.com.br

RRRuído na TV!!!

O RRRuído expandiu e a agora está na televisão! Amanhã, sexta-feira (28 de agosto), é o programa de estréia!

O programa vai ao ar ao vivo toda sexta-feira, às 15h, e é reprisado ao longo da semana. Para assistir é só ficar ligado no Canal 8 da Net. Também é possível assistir pela internet: http://www.tvcomunitariadf.com.br/tvcidadelivredf/

A banda convidada para o nosso primeiro programa é Lafusa: apostando nas variações da música brasileira e na fusão de estilos que ela pode proporcionar, a banda brasiliense Lafusa sai do quadradinho do Brasil e faz história como mais uma banda da capital do rock influente no cenário nacional.
E a “Deus da Kaaba” está no quadro “a banda indica”.

Se você quer divulgar o evento que sua banda irá tocar, nos enviar o trabalho da sua banda ou se quiser indicar alguma, mande um e-mail para: rrruido.contato@gmail.com

Não esqueça de sintonizar no nosso programa! É amanhã!

Para os leitores.

Aqui vamos de novo persistir neste sonho de escrever sobre algo que realmente gostamos e sentimos prazer em fazê-lo. Sabemos que não é o apropriado, mas gostaríamos de começar este post pedindo desculpa aos leitores do nosso site. Primeiro, mudamos de endereço e ficamos nesse vai e vem e , esperamos que a partir de agora, não aconteça mais. Segundo, mesmo no site anterior, desrespeitamos nosso público ao deixar de postar matérias com a regularidade devida. Terceiro , queríamos agradecer a todos por persistirem e acreditarem em nós.

É graças a vocês que continuamos com este projeto. Um sonho que vai crescer muito em breve. O RRRuído agora não será apenas site, será um programa de TV. Simmm!!! Conseguimos ficar mais perto dos nossos leitores. O programa , que ainda não tem data de estréia mas avisaremos aqui quando for, passará tanto na internet quanto no canal 08 da net, a TV Comunitária. Estamos arrumando os últimos detalhes e em breve o programa será lançado.

Com ansiedade e muita alegria brindamos o nosso re-começo. Um RRRuído com uma cara nova, mas com a mesma proposta e espírito de sempre, que é dar espaço para a cena Underground brasiliense, e com extensões além do site.

Mais uma vez, obrigado!

Granada explode show em Brasília

Pela terceira vez em Brasília o som explosivo da banda paulista Granada marcou presença. A galera estremeceu tanto no show de sábado (18) que até fez Yuri Nishida (vocal) distribuir choques enquanto cantava. Com quase 4 anos de sucesso na cena underground, o Granada não para de crescer. Segundo Kauê Mazon (guitarra), o grande divisor de águas para a carreira da banda foi o lançamento dos CDs. "O pessoal tem acesso a sua música", explica o guitarrista. Em 2008 lançaram o último CD "Diária.Mente". Além de disponibilizar as músicas para download no site, produziram um videoclipe fenomenal para o single, que leva o mesmo nome do disco, "Diária.Mente". Se você ainda não assistiu, imagine: um helicóptero faz tomada de cenas aéreas, enquanto a banda incendia com seu som um heliporto em cima de um prédio em São Paulo. Quer saber o que mais eles comentaram sobre estes temas? Confira a entrevista feita pelo RRRuído com Kauê e Zé Nery (baixo e vocal).

O que vocês consideram ser o divisor de águas para o Granada crescer além de São Paulo?
Kauê: O lançamento dos CDs. A partir do momento que você começa um trabalho, lança um CD, o pessoal tem acesso a sua música, eu acho que é um grande divisor de águas. Pelo menos no tempo daquela turnê o pessoal vai acompanhar o disco. Então cada lançamento de CD é um grande divisor de águas.

Como foi a idéia de lançar o último CD (Diária.Mente) para download na internet?
Zé: Pelo seguinte raciocínio: se a gente boa para vender o CD sábado ao meio dia, sábado meio dia e meia já tem o CD para download. Não adiantava muito. Então a gente pensou, vamos botar no site porque a gente pode montar um mailing e ter o controle de quantas pessoas estão baixando. A gente tem o controle da situação.
Kauê: E quanto mais gente ouvir as músicas, melhor. A gente achou melhor democratizar. Se todo mundo tem acesso, muito mais gente vai acabar comprando, vai aos shows.

A disponibilização das músicas na internet diminuiu as vendas de CDs?
Kauê: Sente, sente um pouco. As vendas cai, mas hoje em dia todo mundo baixa na internet.
Zé: Eu acho que quem iria baixar sem ser pelo site, não iria comprar o CD. E quem compraria o CD de qualquer forma, vai comprar de qualquer forma. Acho que na verdade nem alterou tanto, nem é tão visível. Até porque a gente começou a vender agora, a gente ainda não conseguiu sentir. Mas do primeiro para o segundo CD a gente sentiu uma queda de venda porque naquela época não tinha tantas ferramentas.

De onde surgiu a idéia do videoclipe de vocês, que utilizou o espaço aéreo de São Paulo para gravação?
Kauê: A idéia surgiu da gente junto com a Controle Remoto Filmes que foi quem gravou realmente o nosso filme. É um pessoal de cinema digital de uma faculdade. A nossa produção inteira foi feita por amigos, foi feita na raça, foi feita por favor. A gente gastou muito pouco naquele clipe, por mais que não pareça. A gente fez um clipe de 30 mil reais custar 5 mil reais. Pra gente foi muito legal. A gente teve facilidade em arrumar um prédio, arrumar iluminação, arrumar tudo. Na hora de pensar em gastar um pouco mais de dinheiro, a gente pensou no helicóptero, engrandeceu o clipe. Achei que ficou bem legal!

Não é a primeira vez que vocês vêm para Brasília. Como vocês vêem o público daqui? É muito diferente dos outros locais que vocês estão acostumados a tocar?
Zé: Surgiram várias bandas aqui, teve Capital Inicial, Legião Urbana, Natiruts, então a gente sabe que o público daqui tem uma cultura musical forte e é exigente. Quando a gente veio tocar aqui pela primeira vez, é como a gente sente em Santos, em São Paulo, é uma galera que preza pelo som. A primeira vez que a gente tocou aqui, a galera prestou atenção. A segunda vez que a gente veio a galera começou a pular. A gente tá com esperança de chegar aqui hoje e arrombar a casa!

Por: Larissa Gomes
Fotos por Gorfo: www.flickr.com/gorfofotografia

"Filhos" nascidos e muito bem registrados

Lançamento do EP das bandas Ravenna e Ilustra foi só sucesso e alegria

Para quem pensou que sábado (18) Brasília só reservava opções sertanejas ou festivas dos 49 anos, estava muito enganado! 700 pessoas se jogaram no rock e prestigiaram shows na Churrascaria Floresta. Além de algumas bandas de fora (Sugar Kane e Granada), as brasilienses Ilustra e Ravenna arrebentaram e lançaram seus primeiros EPs.

Ravenna entrou com muito gás no palco e não deixou a energia acabar. Foram 8 músicas, sendo 7 estreantes do EP. "A partir de hoje Ravenna cresce em Brasília, eles formam uma ótima banda", elogia Carol Burgart, 21, responsável pela criação do streat team. Ela explica que criou este trabalho de divulgação como forma de dar força para o cenário da música independente brasiliense. "Nós tentamos colocar a banda no máximo número de shows, divulgamos suas músicas, panfletamos..." Além de serem amigos, Carol diz que adora as músicas do Ravenna e atribui a conquista do EP à força de vontade dos integrantes que, segundo ela, sempre correm atrás.

A arte na Ilustra não se resume apenas na música. Lançando seu novo EP Discurso Mudo, a banda preparou uma surpresa para os fãns que o comprarem, e não baixarem pela internet: a capa foi feita pelos integrantes da banda Julio Lapagesse e Felipe Rocha, amigo da banda. O show da Ilustra, neste último sábado, começou com mais uma demonstração de que a banda não tem apenas músicos nem artistas plásticos, mas atores também. O vocalista Julio entrou no palco com a máscara do protagonista do filme Jogos Mortais e com a devida trilha sonora do filme. O público não parou de vibrar do começo ao fim desta entrada no mínimo diferente. A idéia partiu dos integrantes da banda Ian e Júlio: " Ia ser só uma vinheta pra banda entrar no palco mas tínhamos uma amiga que possuia a máscara do personagem do filme e pensamos: porque não?!". Começando o show com o pé direito e esquerdo juntos, o percurso até seu final foi um só: vitória. O lançamento do EP foi mais um dos inúmeros sucessos alcançados pela banda. Que esse novo 'filho' da Ilustra traga para banda mais prosperidade e mais portas abertas, como essa fase de boa maré que a banda vem navegando.

Por: Larissa Gomes e Maiara Dornelles

Novo EP no pedaço, agora é do Ravenna

Desde o ano passado a banda Ravenna se prepara para a gravação do primeiro EP. Sábado será o show de lançamento das músicas que, por enquanto, só sairão no MySpace. Mas relaxem. Daqui duas semanas os fãs já poderão comprar o CD demo e será pelo preço módico de 5 reais.

Com ou sem EP, o show de sábado promete. Flávio, vocalista da banda, conta umas quentinhas que tornarão o show imperdível. Duas participações estão confirmadas. O vocalista screamo do Ilustra, Julio, cantará a música "Viver". "O estilo das duas bandas são bem parecidas, achei que ia ficar legal a participação", explica. Outro que compartilhará o palco é Otávio, vocalista da banda Pazmmo. Ele ficará com a música "Terra" (que infelizmente não entra no EP). Flávio diz que adora a Pazmmo e que Otávio sempre gostou e falou muito bem dessa música. "É uma homenagem nossa para ele", revela.

7 músicas entraram no disco. Flávio diz que as escolhidas refletem a cara atual da banda, que já passou por várias formações. Participações especiais também foram garantidas no EP. A música "Inevitável não prosseguir" ganhou um coral de backing vocal com a união dos integrantes do Ilustra e do guitarrista do Trampa, Ricardo.

Sem medo de rótulos, o vocalista da Ravenna apenas pede para que as pessoas prestem atenção no conteúdo que a banda possa oferecer. "Nós não somos uma banda emocore, nem ativista, nem política, nós somos tudo."

Quem quiser conferir o show de sábado, será na Churrascaria Floresta (em frente a galeria dos estados), às 17 horas. Também estarão presentes as bandas Sugar Kane (PR) e Granada (SP), Ilustra (também lançam EP - ver post a baixo), Gilbertos come bacon, Anas Cold e Estamira. Ingressos: antecipados R$10 (Over Street - Conic e Original 69 - 114 norte), R$13 até às 19h e R$15 após.

E fiquem ligados na rádio Cultura FM (100,9 MHz). Hoje, às 22h, Ilustra e Ravenna batem papo e divulgam suas músicas durante o programa do Cult 22.

Por: Larissa Gomes

Ilustra lança seu primeiro EP

Demorou, mas saiu. Depois de quatro anos de banda e quase cinco meses em estúdio gravando, a Ilustra lança seu primeiro EP. Nas seis faixas escolhidas a banda mostra para o público o som que a de define e agrega as músicas preferidas dos fãs, como Discurso mudo e Dedicada à Tempestade que ficou para trás.

Ian Ferraz, guitarrista, conta que vários motivos levaram a demora da saída do EP. "Em alguns momentos não sentíamos confiança, outra hora a agenda de shows atrapalhava, eram muitos shows e mal conseguíamos fazer músicas nesse intervalo e também por certa comodidade, fomos adiando. Até que um dia não aguentamos mais e começamos a gravar pra valer."

No início a banda não tinha muita confiança que daria certo. "Passamos meses ensaiando e sem chances de tocar, sem muitos contatos", se recorda Ian. Mas logo a desconfiança transformou-se em certeza de que a Ilustra seguiria em frente.

Foram anos apenas com gravações ruins disponibilizadas na internet, mas mesmo assim conquistaram um público fiel, que sabe e acompanha as letras e chegou a formar fã clube da banda. Para Ian, é muito bacana ver as pessoas cantando músicas que só existem em vídeos e as vezes com o áudio não tão bons. "Elas aprendem indo aos shows. Acho que o que mais agrada ao público é a sintonia da parte melódica da banda com a parte mais agressiva, intensa. As pessoas se identificam com os dois lados", diz.


"Está tudo sendo feito com muito carinho, muita ralação", expressa o guitarrista. Ele espera que o show de estréia do EP seja uma festa bem bacana e inesquecível. "Reunir amigos e fãs, gente que acredita na banda e no cenário independente. É um presente nosso à todas as pessoas que nos ajudam ou ajudaram de alguma forma."



O lançamento está marcado para sábado (18 de abril), junto com a presença das bandas Sugar Kane (PR) e Granada (SP), mais as brasilienses Ravenna (que também lançam EP - aguardem o post de amanhã para saber mais), Gilbertos come bacon, Anas Cold e Estamira. A Churrascaria Floresta (em frente a galeria dos estados) é o palco do evento, que está marcado para às 17 horas. Ingressos: antecipados R$10 (Over Street - Conic e Original 69 - 114 norte), R$13 até às 19h e R$15 após.

Por: Larissa Gomes

Moptop na Capital

Em seu quarto show feito aqui na Capital Federal, sendo esse o primeiro show só deles, Moptop conta para o RRRuído como está sendo essa nova fase na carreira da banda. A antiga Delux, que cantava em inglês e foi formada em 2003 na Cidade Maravilhosa, virou Moptop e agora canta em português. Com seu estilo de rock garage band, a banda aos poucos foi conseguindo seu espaço na cena independente e agora está preparada para invadir as grandes Mídias.

RRRuído- A banda começou com o nome Delux fazendo música em inglês e português. Qual foi o motivo da mudança do nome da banda e da língua cantada?

Gabriel (vocalista e guitarrista)- O nome foi uma questão jurídica mesmo. Ao irmos registrar o nome descobrimos que já tinham registrado o nome Delux então pensamos: Bom, temos a opção de insistir no nome ou mudar. Como só tinha um ano de banda foi mais interessante pra nós mudarmos o nome, e coincidiu de, ao trocar o nome, ser bem no lançamento da nossa segunda demo que era só em português. Então juntou o útil ao agradável: vai ser bom pra mostrar pras pessoas que não estamos cantando ou não priorizando o português e que estamos de nome novo. Tivemos que aprender no começo a compor em português mas hoje em dia virou algo natural.


RRRuído- A Moptop fez muito sucesso no meio Independente, chegou a ganhar o troféu de revelação carioca no Prêmio London Burning de Música Independente em 2004 e o troféu de revelação nacional em 2005, segundo a revista Laboratório Pop. Como vocês conseguiram esse espaço no Mainstream?

Mário (baterista)- Não existe receita de bolo não, é trabalho mesmo, meter a cara e começar a se dedicar cada vez mais. Os dois (Gabriel e Rodrigo) fizeram um site legal e com isso o pessoal começou a prestar mais atenção em nós. Creio que hoje em dia não seja mais assim, mas no meio independente, na nossa época, acontecia de ter um pré-conceito para com a banda que é parte da cena independente e pelo simples fato de SER independente não tinha disposição de recursos para si. Achavam que essa falta de recurso era algo natural, pré-requisito pra ser independente. Com tudo isso então, as pessoas entravam no nosso site e ficavam assustados pela estrutura dele, ficamos com esse belo cartão de visitas. Com esse diferencial as coisas começaram a acontecer: apareceram algumas gravadoras, alguns shows e etc.

Daniel (Baixista)- Houve, também, o fato de que na época não era comum as pessoas colocarem as músicas pra download de graça na internet, na época as bandas faziam o disco pra vender.

Mário (Baterista)- O fato da falta de recurso para se gravar, para o tipo de som que fazíamos e naquela época, acabou que foi um ponto positivo pra Moptop. As limitações técnicas para gravar a demo resultaram em um som bem fiel no estilo de ‘garage rock revival', como os Strokes.

Rodrigo (Guitarrista)- De tanta Demo que vendemos pra fora, veio uma produtora gringa querendo produzir e levar a gente pra fora.

RRRuído- Nossa! E porque vocês não foram?

Mário (Baterista)- Porque não tínhamos acreditado até a mulher pegar um avião pro Brasil e ligar pra gente falando que estava em tal hotel esperando a nossa presença mas não estávamos preparados pra isso ainda.

Gabriel (Vocalista e Guitarrista)- E eu não era vocalista direito, nunca tinha cantado então ficamos assustados e receosos. Vimos que ainda não tínhamos cacife para encarar uma coisa dessa.

Daniel (Baixo)- Éramos muito crus, muito garoto e sem experiência de palco suficiente pra isso.

RRRuído- E no futuro, vocês pretendem ir pro exterior, pensam em tentar resgatar propostas como essas?

Gabriel (Vocalista e Guitarrista)- Num futuro próximo. Agora que lançamos o segundo disco, divulgamos ele e estamos preparando o segundo clipe então ainda temos muito trabalho por aqui. Ainda vamos pensar nisso com mais seriedade quando tivermos um tempo maior

RRRuído- E gravar o DVD MTV ao vivo Bandas de Rock, como surgiu o convite e como foi tocar com bandas de diferentes estilos musicais do de vocês?

Mário (Baterista)- Sabe aquela história do patinho feio?! Então, aconteceu isso só com que conosco e ao invés de patinhos, bandas. (risos). Tudo começou quando a Gravadora Universal, que é a nossa gravadora, comprou a Arsenal que produz NX Zero, Heaten e etc. Como tínhamos acabado de fechar contrato com a Universal e a MTV procurou a Universal para escolher as bandas para o DVD, surgiu o convite.

Gabriel (Vocalista e Guitarrista) - O projeto eram 5 bandas de rock novas. Três das cinco bandas já tinham seu espaço e seu público. Nosso público já era diferente mas falar não para um DVD da MTV?! Vamos lá, vamos fazer.

Mário(Baterista)- Esse é até uma coisa legal do Moptop: se colocarem a gente pra tocar em qualquer lugar nós tocamos. Já nos colocaram pra tocar em uma festa que tinha a nossa tenda e do lado uma tenda de house, nos colocaram pra tocar com o BNegão, Interpol, Jota Quest...

Gabriel (Vocalista e Guitarrista)- É aquele caso, por mais que não curtimos o som com quem vamos tocar quem é a gente pra falar que não podemos tocar com Fulano nem com Ciclano?

Rodrigo (Guitarrista)- O DVD foi ma oportunidade muito legal também porque, na época, não costumávamos tocar para um público mais jovem, sempre tocamos para pessoas na faixa etária de 18 anos pra cima. Com o DVD foi a primeira oportunidade de tocarmos para um público inferior a essa idade tanto que a maioria não nos conhecia e gostou do nosso som. Conseguimos ampliar nosso público. O saldo no geral foi positivo, bem legal.

RRRuído - Voltando a falar de internet, a Moptop ganhou muitos prêmios por causa desse ‘Cartão de Visita', como vocês mesmos denominaram o site. O MTV VMB 2005 na categoria de melhor Website e até um prêmio norte americano SXSW como melhor banda na categoria Website concorrendo ao lado de nomes importantes da música como Eminem e Árcade Fire. Como surgiu a idéia do site?

Gabriel (Vocalista e Guitarrista)- Ao gravar a primeira Demo usamos alguns programas e softwares americanos. Passávamos o dia inteiro mexendo e brincando com o programa. Nisso tivemos a idéia do site. As primeiras versões do site não foram muito boas, ficamos tentando imitar umas coisas de sites norte americanos e não estava legal. Fomos testando mesmo sem saber aonde ia chegar ou em que estávamos nos metendo tanto que achávamos que ia ser simples fazer o site e quebramos a cara. Fizemos o primeiro modulo e fomos fazendo os outros e a grande virtude do site é que podemos fazer o site crescer, adicionar mais coisas no site sem ter que refazê-lo, meio que como uma forma pronta. Primeiro fizemos a TV com uma coisa do lado, depois fomos acrescentando outros elementos e vamos acrescentando mais e mais sem ter muito trabalho agora.

Por: Maiara Dornelles

Cine Zine

Pipocas, jelloshots, exposição de telas e uma pista de dança recheiada de balões e uma decoração divertida, o CineZine fez sua estréia triunfal

Ao entrar no Landscape na última sexta-feira, dia 3 de abril, o público podia se deparar com amontoados de ‘pufs' e uma tela de cinema, tamanho família, logo que entrasse. Foi neste ambiente agradável e com essa proposta inovadora, que aconteceu o primeiro, esperamos de muitos, CineZine. Com uma decoração divertida e balões pelo chão, a pista de dança não deixou a desejar.

E pra quem pensou que o CineZine fosse só cinema e música se enganou. Para quem subisse, no andar de cima havia a exposição de quadros de artistas plásticos, entre eles, Taiom e Júlio Lapagesse. Júlio começou a pensar em fazer suas peças a partir de uma matéria que estava fazendo em sua universidade. Tudo começou com o filme de David Lynch, O Homem Elefante, que conta a história de um homem do século 18 que tinha uma doença incomum , que era tratada como aberração e por causa deste problema ele foi mandado para o circo, para trabalhar como aberração de circo. Com a idéia em mente, Júlio precisou apenas de suas tintas e telas para começar o trabalho. "No começo foi difícil, para a primeira tela sair foi quase um ‘parto', mas depois da primeira as outras foram saindo por inércia" - diz Lapagesse.

Para fechar a exposição com chave de ouro, Júlio e Taiom fizeram um quadro em conjunto, a "Jolene". O nome surgiu por causa de um site de pornografia do Google. A idéia de fazer o quadro em conjunto surgiu de repente tanto que ambos os artistas fizeram a Jolene na madrugada anterior do CineZine.

Por: Maiara Dornelles

Ganhadores do Cine Zine

Vencedores:
João Paulo Vicente da Silveira
Julio Cesar Lapagesse

Os nomes dos ganhadores estarão na lista da entrada.

Fiquem de olho para as próximas promoções!

Quadrinhos e Música

Aproveite a sexta-feira para uma festa diferente e divertida no Landscape Pub! Participe do sorteio do RRRuído e concorra a cortesias

Quadrinhos, curtas, música e arte invadem o território do Landscape Pub nesta sexta-feira (03)! DJs e artistas plásticos agitam a noite. A idéia é divulgar o trabalho dos "zineiros" e quadrinistas brasilienses e incentivar o público a curtir esse tipo de produção.

A animação fica por conta dos Djs Bill, Biff Bang & Pow, Monstro (Disco Alto), Cookie Valentino (Cansei de ser cult) e Tuzão. Júlio César Lapagesse, Taiom e a Revista Samba (revistasamba.blogspot.com) colaboram expondo seus trabalhos. Segundo Jacque Bittencourt, integrante da produtora do evento, as exposições de arte estão dentro da estética dos quadrinhos. E mais: animações e curtas no telão, com direito a pipoca grátis e distribuição de jelloshots e double drink de caipirinha até 0h.

É o segundo evento da Bloco Produções. "A produtora nasceu com a prerrogativa de misturar todo tipo de arte, e produzir eventos que tenham um diferencial, que agreguem valor. Assim, abrindo espaço para todos os artistas que se disporem a participar e valorizando todo tipo de produção independente", diz Nana Bittencourt, também participante da produtora.

Para Jacque, o quadrinho ainda é uma arte um pouco tratada como marginal. "Falando de maneira generalizada os artistas plásticos não aceitam quadrinho como arte, chamam de ilustração. Os designers não consideram os quadrinistas como designers, e eles também não são considerados pela literatura como escritores. Mas na verdade os quadrinistas são isso tudo!" A produtora ainda realça que existe muito trabalho bom nessa estética na cidade e crê que apoiar é muito importante.

No fim das contas Jacque diz que o objetivo é fazer uma festa diferente e divertida! E você, leitor do RRRuído, pode ir na faixa para essa festa! Basta mandar um e-mail com seu nome e telefone para rrruido.contato@gmail.com e colocar no título "Promoção - Cine Zine". Quinta-feira serão sorteadas duas cortesias e sexta você confere aqui o resultado, não deixe de participar!

Serviço:
Data: 03/ 04
Horário: 22h
Local: Landscape Pub (CA7 Bloco F1 Lj 33 - Lago Norte).
Ingressos: R$7

Por: Larissa Gomes

Scream for me, Brasília!

Iron Maiden faz show histórico na capital para mais de 25 mil fãs

"Gritem para mim, Brasília!", foi o pedido enérgico de Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, banda que juntou mais de 25 mil pessoas no estádio Mané Garrincha. Levada como religião por seus fãs, o dia 20 de março ficou marcado para quem presenciou o culto máximo do metal na capital do Brasil.

Eram apenas quatro da tarde quando os portões do show foram abertos, a fila já passava de mil pessoas. Às 20h o clima começou a esquentar com a banda de Lauren Harris, filha do baixista do Iron, Steve Harris. Apesar da pouca divulgação da abertura e do estilo não muito a ver com o momento, o público já sentiu a energia que sairia das caixas de som mais tarde e começou a se preparar para o que os esperava.

De repente o palco escurece, vozes no ar e... labaredas de FOGO! A primeira música, Aces high, começa e o público se transforma em uma só massa vibrante. Muitos efeitos especiais, músicas que marcaram a trajetória da banda ao longo desses 34 anos de existência - como Fear of the dark, The number of the beast e Run to the hills - , solos de guitarra estratosféricos e cenários diversos, fizeram parte da apresentação dos ingleses. Impossível botar defeito, qualquer morto-vivo seria capaz de levantar da cova para pular com eles. Aliás, quem se mostrou bem vivo foi Eddie, o zumbi mascote da banda que apareceu no palco durante Iron Maiden, música que leva o nome da banda.

Após lançamento de novo álbum do Iron ano que vem, Dickinson promete voltar ao país em 2011. Será que Brasília estará na rota dos shows novamente? Se depender dos fanáticos-maiden-religiosos que cantaram em um só coral todas as músicas e que com certeza aguardam mais apresentações, eles podem repetir a dose a vontade!

Por: Larissa Gomes

Ei pessoal, ei moçada, o carnaval começa no Galo da Madrugada

Depois de muita discussão, o Galinho de Brasília consegue uma nova rota que combina a paz dos moradores e a tradição da passagem

A folia do bloco de carnaval Galinho de Brasília está garantida. Após reunião realizada no início do mês com os moradores das 203, 204, 403, 404 Sul, o novo trajeto foi decidido. O percurso deve começar no Eixão Sul, próximo ao Banco Central, de lá segue pela 202 Sul, vai pela L1 - a pista entre as quadras 400 e 200 - e segue para a comercial da 203/204 Sul por onde passará antes de seguir para o Gran Folia. A saída do bloco para este ano está marcada nos dias 21 e 23, sábado e segunda do feriado de Carnaval.

O bloco terá que passar pelas entrequadras sem parar ou dar meia volta, além disso policiais militares seguirão os foliões para que eles não permaneçam no local depois da passagem do Galinho. De acordo com declaração do vice-presidente do Conselho Comunitário da Asa Sul, Artur Benevides, dada ao Correio Braziliense, isso evitará que aconteça episódios como o do ano passado quando depois de reclamações de moradores por causa do barulho dos foliões, houve confronto entre os integrantes do bloco e policiais do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope).

A passagem do Galinho de Brasília conseguiu sair do sufoco e dar o ar da sua graça em 2009. Os foliões podem aguardar muito frevo, serpentina e solos de trompete do bloco que completa 17 anos de folia!

Rayuela inova com a Terça Aberta

O músico Tiago Cordeiro, em parceria com o Rayuela, inova com a Terça Aberta. Com o sucesso da primeira edição, o novo projeto promete mais

Brasília é a capital do rock, sem local para incentivar o rock. Com duas casas de shows importantes sendo fechadas, uma porta e uma nova alternativa se abre: a Terça Aberta no Rayuela. Não dá para se fazer um som pesado, mas é uma grande oportunidade de músicos se reunirem, mostrarem seus projetos e poderem se juntar contra a falta de oportunidade de casas de show que tenham um bom custo benefício tanto para casa quanto para produtor/banda/músico.

O ambiente agradável do Rayuela e mais o ambiente comunitário proporcionado pelas apresentações deixa o público aconchegado. Tiago Cordeiro, idealizador do projeto, foi o primeiro se apresentar. Ele nos conta mais sobre a Terça Aberta, diz que a idéia surgiu com a necessidade dele e de outros amigos músicos de terem um local para mostrar seus trabalhados de modo tranqüilo, algo entre amigos, como uma Jam Session. Com a idéia e os músicos na mão, Tiago falou com o Gustavo, da GRB produções, que é quem cuida dos shows no Rayuela, e formou-se assim a parceria: a casa cederia uma parte do equipamento e três terças-feiras do mês de fevereiro para teste.

A primeira Terça Aberta ocorreu neste dia dois de fevereiro e foi um sucesso, deixou a casa completamente cheia. A maioria do público eram músicos, apreciando o trabalho de seus companheiros e tocando para incentivar o projeto. Teve desde Didjerido, instrumento típico de aborígenes do norte da Austrália, até duas colheres usadas como instrumento de percussão. Nomes mais conhecidos da cidade passaram por lá, como a banda Os Julianos e o integrante da banda Lafusa, Jamil, que fez uma participação especial tocando gaita quando os músicos Kelton, Guilherme e Marlon fizeram sua apresentação. Novos artistas, como João Foti, fizeram seu primeiro show e mostraram seu trabalho. Guilherme Cobelo, um dos músicos a se apresentar afirmou que gostou e apóia o projeto, "Não esperava que fossem aparecer tantas pessoas em um evento de compositores de músicas próprias, uma coisa que não acontece muito aqui em Brasília, mas acho legal e importante ter esse tipo de projeto justamente unir as pessoas."

Agora é só pegar seu violão e esquentar o gogó porque nesta próxima terça terá mais uma edição da Terça Aberta. Você que é poeta também poderá recitar suas poesias: ‘ Nesta primeira edição tiveram muitos músicos mas na segunda gostaria muito de ter poetas também POR FAVOOR!!' (risadas)- afirmou Tiago. Para os interessados em participar, o procedimento é simples: quem quiser fazer parte da primeira lista é só chegar um pouquinho antes das 21:30 e colocar seu nome. Cada artista tem direito a 10 minutos no palco e as apresentações começam às 21:30. No decorrer destas, para quem se interessar em tocar, uma nova lista fica disponível para se inscrever. Nesta segunda lista, o artista não tem limite de tempo e quem se apresentou na primeira pode fazer parte desta segunda. Recomendo fazer parte desta primeira lista, mesmo que com pouco tempo, pois pode ocorrer como no primeiro dia: faltou tempo para tantos talentos. E para aqueles que apreciam boas músicas, ambiente agradável, um clima super descontraído e ainda de quebra incentivar a cultura e o trabalho de novos músicos de Brasília, a Terça Aberta ainda terá duas edições que, esperamos, de muitas outras pela frente.

Confira fotos do evento no flickr do RRRuído: www.flickr.com/rrruido


Por: Maiara Dornelles

Galinho de Brasília não animará o carnaval em 2009

A tradição não pode ser mantida, então a organização optou por reter a saída do bloco carnavalesco brasiliense

Parabéns brasilienses, vocês venceram. A falta de cultura carnavalesca e a frieza dos cidadãos da capital do país falaram mais alto e conseguiram reter a saída do Galinho da Madrugada. O bloco está nas ruas desde 1992, mas este ano não fará a alegria dos foliões.

O Galinho sairia do Eixão e passaria pela comercial da 203/204 sul por uma hora. Mas os moradores não concordaram. O ano possui 365 dias, com aproximadamente 8766 horas. Reservar apenas uma hora em dois dias para a alegre passagem do bloco seria demais? Ou não seria intransigência demais da parte dos moradores?

E outros locais para a concentração? Não meus queridos moradores, o problema não é oferecer 500 rotas diferentes para o Galinho. A questão está em uma palavra chamada “tradição”. Ou isso é reflexo de uma cidade que não completou nem 50 anos de existência e por isso não consegue enxergar o que está se tornando tradicional?

Agora você me pergunta se não me recordo do confronto com a Polícia Militar nas entrequadras no ano passado. E eu te pergunto se você não se lembra de que o ato foi tão abusivo que dois dias depois três policiais responsáveis pela operação foram afastados. Foliões tratados como se fossem arruaceiros, sem respeito nem pelas crianças e idosos presentes no local. Até o Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi chamado para conter a confusão. Realmente os foliões que, com medo, tentavam se defender com latas de cerveja, copos e garrafas, representavam uma grande ameaça, não é mesmo? Enquanto isso eles eram agredidos com bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo, balas de borracha e spray de pimenta.

Mas fiquem tranqüilos moradores, se mal o governo se pronunciou em defesa do bloco, não há com o que se preocupar. Em 2009 a paz e a quietude tão estimadas durante duas míseras horas de apenas dois dias do ano será preservada.

Quanto vale o show? - Cancelado

Pague o que achar justo para assistir ao show das bandas Anverso, Estamira, Hellena, Siltu, Ilustra, Ravenna e Maltz

Você já foi a um show e se arrependeu de ter gasto seus últimos trocados no ingresso? Ou assistiu tão extasiado a apresentação de uma banda que acredita que valeu cada centavo investido e ainda pagaria mais? Então, dessa vez você pode pagar o que achar justo. Sábado, dia 14 de fevereiro, no Blackout Bar (Clube da ASCEB, 904 sul), você escolhe "quanto vale o show" das bandas Anverso(estréia), Estamira, Hellena, Siltu, Ilustra, Ravenna e Maltz.

Ian Ferraz, integrante da produção do evento e guitarrista da banda Ilustra, explica que a idéia surgiu com seu amigo da banda Skore(RJ), o baterista Titx. "Eles tiveram essa idéia e botaram em prática por lá. Achei muito bacana a iniciativa e resolvi "copiar" a proposta do show para Brasília. Sinto sempre a necessidade de inovar ou buscar alternativas para que os shows dêem certo e que o público compareça", diz o produtor.

Apesar do leve prejuízo do show no Rio de Janeiro, onde não conseguiram nem cinquenta pagantes, Ian acredita que em Brasília pode dar certo: "Acho que o problema lá é mais com a cena carioca, local do show, do que com a proposta em si".

Para Ian, o fato de ser uma proposta nova na cidade chama a atenção das pessoas e desperta curiosidade, tendo tudo pra funcionar. "Lógico que existe um risco, mas eu prefiro arriscar", comenta. Várias pessoas abraçaram a idéia junto com o produtor e ele está confiante de que o show terá um bom público.

Compareça e apóie a cena independente de Brasília!

Brasília cai na rede de shows internacionais

Alanis Morissette, Little Joy, Iron Maiden e UnderSchool Element esquentam o início do ano da capital

2009 promete ser um ano bem proveitoso para a cena da música internacional em Brasília. Os ingressos do Iron Maiden já começam a ser vendidos, Alanis Morissete regressa a capital semana que vem, a banda recém-formada por Amarante e Fabrizio Moretti, Little Joy, fará show no fim de Janeiro e UnderSchool Element marca presença com seu som indie rock. Quem ganha é o público brasiliense que geralmente não consegue participar da rota dos shows de fora do país.

O show do Iron está marcado para o dia 20 de março, no Estádio Mané Garrincha, mas a venda de ingressos já começou. Então é melhor ficar ligado para não perder a oportunidade de assistir ao show dos lendários astros do heavy metal. Ingressos pelo site www.livepass.com.br. Preços (Brasília): R$ 300,00 (pista Premium); R$ 130,00 (pista normal); R$ 30,00 (arquibancada descoberta), R$ 70,00 (arquibancada superior) e R$ 150,00 (cadeira coberta).

A cantora e compositora Alanis Morissete volta ao país com seu novo disco, Flavors of Entanglement. Em entrevista ao jornal mexicano "Reforma", a canadense afirma que sua popularidade caiu porque a indústria do entretenimento e a imprensa "frivolizaram" os padrões para talento,"o movimento musical e de atuação focou demais no físico". Mas com certeza a aparência da cantora, aos seus 34 anos, não deixa a desejar. Se depender do seu físico, o show do dia 23 de janeiro não irá desapontar os fãs que esperam por mais uma dose de Alanis.

Os DJ's Tábata, Tex e Arlan também participam do evento. O show está marcado para às 22horas, com abertura dos portões às 19h, no Ginásio de Esportes Nilson Nelson. Ingressos: R$ 70,00 (arquibancada) a R$ 240,00 (vip). Locais de venda: Ingresso Rápido (www.ingressorapido.com.br / 4003-1212), FNAC (Parkshopping), Planet Music (Pátio Brasil, Brasília Shopping, Taguating Shopping e Libert Mall) e Livraria Leitura (Goiânia Shopping).

E para quem não pode ir ao Radiohead em São Paulo e conferir a abertura com a volta de apenas um show do Los Hermanos, fica o convite de ir assistir a nova banda que Rodrigo Amarante montou com o baterista do Strokes, Fabrizio Moretti, a Little Joy. No disco o baterista também toca guitarra, baixo, piano e faz vocais de apoio, ou seja, o show merece impressionar.

Little Joy se apresenta sábado, dia 31 de janeiro, no Espaço Brasil Telecom (Brasília Alvorada Hotel), ao lado do Palácio da Alvorada. Ingressos: R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia-entrada), à venda na bilheteria do Espaço Brasil Telecom.

E para completar a agenda de shows internacionais, UnderSchool Element passa por Brasília no início de fevereiro, dia 6, pela turnê sulamericana dentro do Festival Grito Rock. A banda iniciou há nove anos na Suíça, e conta com dois discos lançados - - Rien de plus e Tango. O show será no Landscape Pub e segundo o site da produtora (http://www.torneiraprod.com/) em breve serão divulgadas as bandas selecionadas para o evento e a programação oficial.