29 de abril de 2009

Granada explode show em Brasília


Pela terceira vez em Brasília o som explosivo da banda paulista Granada marcou presença. A galera estremeceu tanto no show de sábado (18) que até fez Yuri Nishida (vocal) distribuir choques enquanto cantava. Com quase 4 anos de sucesso na cena underground, o Granada não para de crescer. Segundo Kauê Mazon (guitarra), o grande divisor de águas para a carreira da banda foi o lançamento dos CDs. "O pessoal tem acesso a sua música", explica o guitarrista. Em 2008 lançaram o último CD "Diária.Mente". Além de disponibilizar as músicas para download no site, produziram um videoclipe fenomenal para o single, que leva o mesmo nome do disco, "Diária.Mente". Se você ainda não assistiu, imagine: um helicóptero faz tomada de cenas aéreas, enquanto a banda incendia com seu som um heliporto em cima de um prédio em São Paulo. Quer saber o que mais eles comentaram sobre estes temas? Confira a entrevista feita pelo RRRuído com Kauê e Zé Nery (baixo e vocal).

O que vocês consideram ser o divisor de águas para o Granada crescer além de São Paulo?
Kauê: O lançamento dos CDs. A partir do momento que você começa um trabalho, lança um CD, o pessoal tem acesso a sua música, eu acho que é um grande divisor de águas. Pelo menos no tempo daquela turnê o pessoal vai acompanhar o disco. Então cada lançamento de CD é um grande divisor de águas.

Como foi a idéia de lançar o último CD (Diária.Mente) para download na internet?
Zé: Pelo seguinte raciocínio: se a gente boa para vender o CD sábado ao meio dia, sábado meio dia e meia já tem o CD para download. Não adiantava muito. Então a gente pensou, vamos botar no site porque a gente pode montar um mailing e ter o controle de quantas pessoas estão baixando. A gente tem o controle da situação.
Kauê: E quanto mais gente ouvir as músicas, melhor. A gente achou melhor democratizar. Se todo mundo tem acesso, muito mais gente vai acabar comprando, vai aos shows.

A disponibilização das músicas na internet diminuiu as vendas de CDs?
Kauê: Sente, sente um pouco. As vendas cai, mas hoje em dia todo mundo baixa na internet.
Zé: Eu acho que quem iria baixar sem ser pelo site, não iria comprar o CD. E quem compraria o CD de qualquer forma, vai comprar de qualquer forma. Acho que na verdade nem alterou tanto, nem é tão visível. Até porque a gente começou a vender agora, a gente ainda não conseguiu sentir. Mas do primeiro para o segundo CD a gente sentiu uma queda de venda porque naquela época não tinha tantas ferramentas.

De onde surgiu a idéia do videoclipe de vocês, que utilizou o espaço aéreo de São Paulo para gravação?
Kauê: A idéia surgiu da gente junto com a Controle Remoto Filmes que foi quem gravou realmente o nosso filme. É um pessoal de cinema digital de uma faculdade. A nossa produção inteira foi feita por amigos, foi feita na raça, foi feita por favor. A gente gastou muito pouco naquele clipe, por mais que não pareça. A gente fez um clipe de 30 mil reais custar 5 mil reais. Pra gente foi muito legal. A gente teve facilidade em arrumar um prédio, arrumar iluminação, arrumar tudo. Na hora de pensar em gastar um pouco mais de dinheiro, a gente pensou no helicóptero, engrandeceu o clipe. Achei que ficou bem legal!

Não é a primeira vez que vocês vêm para Brasília. Como vocês vêem o público daqui? É muito diferente dos outros locais que vocês estão acostumados a tocar?
Zé: Surgiram várias bandas aqui, teve Capital Inicial, Legião Urbana, Natiruts, então a gente sabe que o público daqui tem uma cultura musical forte e é exigente. Quando a gente veio tocar aqui pela primeira vez, é como a gente sente em Santos, em São Paulo, é uma galera que preza pelo som. A primeira vez que a gente tocou aqui, a galera prestou atenção. A segunda vez que a gente veio a galera começou a pular. A gente tá com esperança de chegar aqui hoje e arrombar a casa!

Por: Larissa Gomes
Fotos por Gorfo: www.flickr.com/gorfofotografia

24 de abril de 2009

"Filhos" nascidos e muito bem registrados

Lançamento do EP das bandas Ravenna e Ilustra foi só sucesso e alegria

Para quem pensou que sábado (18) Brasília só reservava opções sertanejas ou festivas dos 49 anos, estava muito enganado! 700 pessoas se jogaram no rock e prestigiaram shows na Churrascaria Floresta. Além de algumas bandas de fora (Sugar Kane e Granada), as brasilienses Ilustra e Ravenna arrebentaram e lançaram seus primeiros EPs.

Ravenna entrou com muito gás no palco e não deixou a energia acabar. Foram 8 músicas, sendo 7 estreantes do EP. "A partir de hoje Ravenna cresce em Brasília, eles formam uma ótima banda", elogia Carol Burgart, 21, responsável pela criação do streat team. Ela explica que criou este trabalho de divulgação como forma de dar força para o cenário da música independente brasiliense. "Nós tentamos colocar a banda no máximo número de shows, divulgamos suas músicas, panfletamos..." Além de serem amigos, Carol diz que adora as músicas do Ravenna e atribui a conquista do EP à força de vontade dos integrantes que, segundo ela, sempre correm atrás.

A arte na Ilustra não se resume apenas na música. Lançando seu novo EP Discurso Mudo, a banda preparou uma surpresa para os fãns que o comprarem, e não baixarem pela internet: a capa foi feita pelos integrantes da banda Julio Lapagesse e Felipe Rocha, amigo da banda. O show da Ilustra, neste último sábado, começou com mais uma demonstração de que a banda não tem apenas músicos nem artistas plásticos, mas atores também. O vocalista Julio entrou no palco com a máscara do protagonista do filme Jogos Mortais e com a devida trilha sonora do filme. O público não parou de vibrar do começo ao fim desta entrada no mínimo diferente. A idéia partiu dos integrantes da banda Ian e Júlio: " Ia ser só uma vinheta pra banda entrar no palco mas tínhamos uma amiga que possuia a máscara do personagem do filme e pensamos: porque não?!". Começando o show com o pé direito e esquerdo juntos, o percurso até seu final foi um só: vitória. O lançamento do EP foi mais um dos inúmeros sucessos alcançados pela banda. Que esse novo 'filho' da Ilustra traga para banda mais prosperidade e mais portas abertas, como essa fase de boa maré que a banda vem navegando.

Por: Larissa Gomes e Maiara Dornelles

17 de abril de 2009

Novo EP no pedaço, agora é do Ravenna

Desde o ano passado a banda Ravenna se prepara para a gravação do primeiro EP. Sábado será o show de lançamento das músicas que, por enquanto, só sairão no MySpace. Mas relaxem. Daqui duas semanas os fãs já poderão comprar o CD demo e será pelo preço módico de 5 reais.

Com ou sem EP, o show de sábado promete. Flávio, vocalista da banda, conta umas quentinhas que tornarão o show imperdível. Duas participações estão confirmadas. O vocalista screamo do Ilustra, Julio, cantará a música "Viver". "O estilo das duas bandas são bem parecidas, achei que ia ficar legal a participação", explica. Outro que compartilhará o palco é Otávio, vocalista da banda Pazmmo. Ele ficará com a música "Terra" (que infelizmente não entra no EP). Flávio diz que adora a Pazmmo e que Otávio sempre gostou e falou muito bem dessa música. "É uma homenagem nossa para ele", revela.

7 músicas entraram no disco. Flávio diz que as escolhidas refletem a cara atual da banda, que já passou por várias formações. Participações especiais também foram garantidas no EP. A música "Inevitável não prosseguir" ganhou um coral de backing vocal com a união dos integrantes do Ilustra e do guitarrista do Trampa, Ricardo.

Sem medo de rótulos, o vocalista da Ravenna apenas pede para que as pessoas prestem atenção no conteúdo que a banda possa oferecer. "Nós não somos uma banda emocore, nem ativista, nem política, nós somos tudo."

Quem quiser conferir o show de sábado, será na Churrascaria Floresta (em frente a galeria dos estados), às 17 horas. Também estarão presentes as bandas Sugar Kane (PR) e Granada (SP), Ilustra (também lançam EP - ver post a baixo), Gilbertos come bacon, Anas Cold e Estamira. Ingressos: antecipados R$10 (Over Street - Conic e Original 69 - 114 norte), R$13 até às 19h e R$15 após.

E fiquem ligados na rádio Cultura FM (100,9 MHz). Hoje, às 22h, Ilustra e Ravenna batem papo e divulgam suas músicas durante o programa do Cult 22.

Por: Larissa Gomes

16 de abril de 2009

Ilustra lança seu primeiro EP


Demorou, mas saiu. Depois de quatro anos de banda e quase cinco meses em estúdio gravando, a Ilustra lança seu primeiro EP. Nas seis faixas escolhidas a banda mostra para o público o som que a de define e agrega as músicas preferidas dos fãs, como Discurso mudo e Dedicada à Tempestade que ficou para trás.

Ian Ferraz, guitarrista, conta que vários motivos levaram a demora da saída do EP. "Em alguns momentos não sentíamos confiança, outra hora a agenda de shows atrapalhava, eram muitos shows e mal conseguíamos fazer músicas nesse intervalo e também por certa comodidade, fomos adiando. Até que um dia não aguentamos mais e começamos a gravar pra valer."

No início a banda não tinha muita confiança que daria certo. "Passamos meses ensaiando e sem chances de tocar, sem muitos contatos", se recorda Ian. Mas logo a desconfiança transformou-se em certeza de que a Ilustra seguiria em frente.

Foram anos apenas com gravações ruins disponibilizadas na internet, mas mesmo assim conquistaram um público fiel, que sabe e acompanha as letras e chegou a formar fã clube da banda. Para Ian, é muito bacana ver as pessoas cantando músicas que só existem em vídeos e as vezes com o áudio não tão bons. "Elas aprendem indo aos shows. Acho que o que mais agrada ao público é a sintonia da parte melódica da banda com a parte mais agressiva, intensa. As pessoas se identificam com os dois lados", diz.


"Está tudo sendo feito com muito carinho, muita ralação", expressa o guitarrista. Ele espera que o show de estréia do EP seja uma festa bem bacana e inesquecível. "Reunir amigos e fãs, gente que acredita na banda e no cenário independente. É um presente nosso à todas as pessoas que nos ajudam ou ajudaram de alguma forma."



O lançamento está marcado para sábado (18 de abril), junto com a presença das bandas Sugar Kane (PR) e Granada (SP), mais as brasilienses Ravenna (que também lançam EP - aguardem o post de amanhã para saber mais), Gilbertos come bacon, Anas Cold e Estamira. A Churrascaria Floresta (em frente a galeria dos estados) é o palco do evento, que está marcado para às 17 horas. Ingressos: antecipados R$10 (Over Street - Conic e Original 69 - 114 norte), R$13 até às 19h e R$15 após.

Por: Larissa Gomes

14 de abril de 2009

Moptop na Capital

Em seu quarto show feito aqui na Capital Federal, sendo esse o primeiro show só deles, Moptop conta para o RRRuído como está sendo essa nova fase na carreira da banda. A antiga Delux, que cantava em inglês e foi formada em 2003 na Cidade Maravilhosa, virou Moptop e agora canta em português. Com seu estilo de rock garage band, a banda aos poucos foi conseguindo seu espaço na cena independente e agora está preparada para invadir as grandes Mídias.

RRRuído- A banda começou com o nome Delux fazendo música em inglês e português. Qual foi o motivo da mudança do nome da banda e da língua cantada?

Gabriel (vocalista e guitarrista)- O nome foi uma questão jurídica mesmo. Ao irmos registrar o nome descobrimos que já tinham registrado o nome Delux então pensamos: Bom, temos a opção de insistir no nome ou mudar. Como só tinha um ano de banda foi mais interessante pra nós mudarmos o nome, e coincidiu de, ao trocar o nome, ser bem no lançamento da nossa segunda demo que era só em português. Então juntou o útil ao agradável: vai ser bom pra mostrar pras pessoas que não estamos cantando ou não priorizando o português e que estamos de nome novo. Tivemos que aprender no começo a compor em português mas hoje em dia virou algo natural.


RRRuído- A Moptop fez muito sucesso no meio Independente, chegou a ganhar o troféu de revelação carioca no Prêmio London Burning de Música Independente em 2004 e o troféu de revelação nacional em 2005, segundo a revista Laboratório Pop. Como vocês conseguiram esse espaço no Mainstream?

Mário (baterista)- Não existe receita de bolo não, é trabalho mesmo, meter a cara e começar a se dedicar cada vez mais. Os dois (Gabriel e Rodrigo) fizeram um site legal e com isso o pessoal começou a prestar mais atenção em nós. Creio que hoje em dia não seja mais assim, mas no meio independente, na nossa época, acontecia de ter um pré-conceito para com a banda que é parte da cena independente e pelo simples fato de SER independente não tinha disposição de recursos para si. Achavam que essa falta de recurso era algo natural, pré-requisito pra ser independente. Com tudo isso então, as pessoas entravam no nosso site e ficavam assustados pela estrutura dele, ficamos com esse belo cartão de visitas. Com esse diferencial as coisas começaram a acontecer: apareceram algumas gravadoras, alguns shows e etc.

Daniel (Baixista)- Houve, também, o fato de que na época não era comum as pessoas colocarem as músicas pra download de graça na internet, na época as bandas faziam o disco pra vender.

Mário (Baterista)- O fato da falta de recurso para se gravar, para o tipo de som que fazíamos e naquela época, acabou que foi um ponto positivo pra Moptop. As limitações técnicas para gravar a demo resultaram em um som bem fiel no estilo de ‘garage rock revival', como os Strokes.

Rodrigo (Guitarrista)- De tanta Demo que vendemos pra fora, veio uma produtora gringa querendo produzir e levar a gente pra fora.

RRRuído- Nossa! E porque vocês não foram?

Mário (Baterista)- Porque não tínhamos acreditado até a mulher pegar um avião pro Brasil e ligar pra gente falando que estava em tal hotel esperando a nossa presença mas não estávamos preparados pra isso ainda.

Gabriel (Vocalista e Guitarrista)- E eu não era vocalista direito, nunca tinha cantado então ficamos assustados e receosos. Vimos que ainda não tínhamos cacife para encarar uma coisa dessa.

Daniel (Baixo)- Éramos muito crus, muito garoto e sem experiência de palco suficiente pra isso.

RRRuído- E no futuro, vocês pretendem ir pro exterior, pensam em tentar resgatar propostas como essas?

Gabriel (Vocalista e Guitarrista)- Num futuro próximo. Agora que lançamos o segundo disco, divulgamos ele e estamos preparando o segundo clipe então ainda temos muito trabalho por aqui. Ainda vamos pensar nisso com mais seriedade quando tivermos um tempo maior

RRRuído- E gravar o DVD MTV ao vivo Bandas de Rock, como surgiu o convite e como foi tocar com bandas de diferentes estilos musicais do de vocês?

Mário (Baterista)- Sabe aquela história do patinho feio?! Então, aconteceu isso só com que conosco e ao invés de patinhos, bandas. (risos). Tudo começou quando a Gravadora Universal, que é a nossa gravadora, comprou a Arsenal que produz NX Zero, Heaten e etc. Como tínhamos acabado de fechar contrato com a Universal e a MTV procurou a Universal para escolher as bandas para o DVD, surgiu o convite.

Gabriel (Vocalista e Guitarrista) - O projeto eram 5 bandas de rock novas. Três das cinco bandas já tinham seu espaço e seu público. Nosso público já era diferente mas falar não para um DVD da MTV?! Vamos lá, vamos fazer.

Mário(Baterista)- Esse é até uma coisa legal do Moptop: se colocarem a gente pra tocar em qualquer lugar nós tocamos. Já nos colocaram pra tocar em uma festa que tinha a nossa tenda e do lado uma tenda de house, nos colocaram pra tocar com o BNegão, Interpol, Jota Quest...

Gabriel (Vocalista e Guitarrista)- É aquele caso, por mais que não curtimos o som com quem vamos tocar quem é a gente pra falar que não podemos tocar com Fulano nem com Ciclano?

Rodrigo (Guitarrista)- O DVD foi ma oportunidade muito legal também porque, na época, não costumávamos tocar para um público mais jovem, sempre tocamos para pessoas na faixa etária de 18 anos pra cima. Com o DVD foi a primeira oportunidade de tocarmos para um público inferior a essa idade tanto que a maioria não nos conhecia e gostou do nosso som. Conseguimos ampliar nosso público. O saldo no geral foi positivo, bem legal.

RRRuído - Voltando a falar de internet, a Moptop ganhou muitos prêmios por causa desse ‘Cartão de Visita', como vocês mesmos denominaram o site. O MTV VMB 2005 na categoria de melhor Website e até um prêmio norte americano SXSW como melhor banda na categoria Website concorrendo ao lado de nomes importantes da música como Eminem e Árcade Fire. Como surgiu a idéia do site?

Gabriel (Vocalista e Guitarrista)- Ao gravar a primeira Demo usamos alguns programas e softwares americanos. Passávamos o dia inteiro mexendo e brincando com o programa. Nisso tivemos a idéia do site. As primeiras versões do site não foram muito boas, ficamos tentando imitar umas coisas de sites norte americanos e não estava legal. Fomos testando mesmo sem saber aonde ia chegar ou em que estávamos nos metendo tanto que achávamos que ia ser simples fazer o site e quebramos a cara. Fizemos o primeiro modulo e fomos fazendo os outros e a grande virtude do site é que podemos fazer o site crescer, adicionar mais coisas no site sem ter que refazê-lo, meio que como uma forma pronta. Primeiro fizemos a TV com uma coisa do lado, depois fomos acrescentando outros elementos e vamos acrescentando mais e mais sem ter muito trabalho agora.

Por: Maiara Dornelles

9 de abril de 2009

Cine Zine

Pipocas, jelloshots, exposição de telas e uma pista de dança recheiada de balões e uma decoração divertida, o CineZine fez sua estréia triunfal

Ao entrar no Landscape na última sexta-feira, dia 3 de abril, o público podia se deparar com amontoados de ‘pufs' e uma tela de cinema, tamanho família, logo que entrasse. Foi neste ambiente agradável e com essa proposta inovadora, que aconteceu o primeiro, esperamos de muitos, CineZine. Com uma decoração divertida e balões pelo chão, a pista de dança não deixou a desejar.

E pra quem pensou que o CineZine fosse só cinema e música se enganou. Para quem subisse, no andar de cima havia a exposição de quadros de artistas plásticos, entre eles, Taiom e Júlio Lapagesse. Júlio começou a pensar em fazer suas peças a partir de uma matéria que estava fazendo em sua universidade. Tudo começou com o filme de David Lynch, O Homem Elefante, que conta a história de um homem do século 18 que tinha uma doença incomum , que era tratada como aberração e por causa deste problema ele foi mandado para o circo, para trabalhar como aberração de circo. Com a idéia em mente, Júlio precisou apenas de suas tintas e telas para começar o trabalho. "No começo foi difícil, para a primeira tela sair foi quase um ‘parto', mas depois da primeira as outras foram saindo por inércia" - diz Lapagesse.

Para fechar a exposição com chave de ouro, Júlio e Taiom fizeram um quadro em conjunto, a "Jolene". O nome surgiu por causa de um site de pornografia do Google. A idéia de fazer o quadro em conjunto surgiu de repente tanto que ambos os artistas fizeram a Jolene na madrugada anterior do CineZine.

Por: Maiara Dornelles

3 de abril de 2009

Ganhadores do Cine Zine

Vencedores:
João Paulo Vicente da Silveira
Julio Cesar Lapagesse

Os nomes dos ganhadores estarão na lista da entrada.

Fiquem de olho para as próximas promoções!