Infelizmente perdi as duas primeiras bandas, Selenita e Hello Crazy People, porque trabalhei durante dois dias do carnaval. Mas não faltaram comentários de que Selenita é uma banda punkrocker que vale a pena conferir. E a Hello Crazy People já é conhecida na cidade, a banda é cheia de percursionistas e a performance no palco é imperdível.
Club Silêncio foi a terceira banda a se apresentar. Os sintetizadores colaboram para o som cheio de efeitos, algumas introduções lembram um pouco Kraftwerk. Além dos integrantes serem umas gracinhas, o som electro-clash foi um diferencial da banda no evento.
“Era a garota mais bonita da asa sul” é um trecho da letra de uma música do Superquadra, a próxima banda a subir no palco. Os temas brasilienses fizeram com que o público se identificasse com o som. Alguns integrantes usaram máscaras carnavalescas durante o show, um deles foi o novo guitarrista Guilherme Ferreira, que está na banda faz um mês e confessou esconder o rosto para garantir que caso errasse a melodia sua identidade estaria escondida.
Critical Strike mudou completamente o rumo do show. As músicas em inglês e o hardcore melódico dos garotos goianos fizeram sucesso.

O som limpo da banda Janice Doll mostra a qualidade da música que eles fazem. Os integrantes são mais velhos e tem experiência musical. Estão fazendo sucesso no exterior, aliás o produtor do próximo CD é o Stuart Epps, que tem no currículo produções de Led Zeppelin e Oasis. O show foi tão bom quanto poderia se esperar, os integrantes pulavam e iam a loucura a todo o momento.
Música árabe antes dos integrantes subirem no palco, mistério no ar, é a vez da banda Etno botar para quebrar. Cada integrante apareceu com uma pintura diferente no rosto, eram inspiradas em tribos indígenas do mundo. A batida indígena misturada com o rock, juntamente com as letras politizadas e relativas ao meio ambiente fazem da Etno uma banda completa.

Fotos por Patrick Alves
Um comentário:
Mermão!
Etno e Janicedoll sem comentários!
Shows memoráveis.
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