12 de fevereiro de 2008

2º Dia do Carnaval Ziperona

O segundo dia de carnaval do Ziperona contou com vertentes diferentes de música. Começou com estilo indie/cool, passando por hardcore melódico e chegando em rock’n’roll misturado com música típica brasileira.
Infelizmente perdi as duas primeiras bandas, Selenita e Hello Crazy People, porque trabalhei durante dois dias do carnaval. Mas não faltaram comentários de que Selenita é uma banda punkrocker que vale a pena conferir. E a Hello Crazy People já é conhecida na cidade, a banda é cheia de percursionistas e a performance no palco é imperdível.
Club Silêncio foi a terceira banda a se apresentar. Os sintetizadores colaboram para o som cheio de efeitos, algumas introduções lembram um pouco Kraftwerk. Além dos integrantes serem umas gracinhas, o som electro-clash foi um diferencial da banda no evento.
“Era a garota mais bonita da asa sul” é um trecho da letra de uma música do Superquadra, a próxima banda a subir no palco. Os temas brasilienses fizeram com que o público se identificasse com o som. Alguns integrantes usaram máscaras carnavalescas durante o show, um deles foi o novo guitarrista Guilherme Ferreira, que está na banda faz um mês e confessou esconder o rosto para garantir que caso errasse a melodia sua identidade estaria escondida.
Critical Strike mudou completamente o rumo do show. As músicas em inglês e o hardcore melódico dos garotos goianos fizeram sucesso. O público não estava esperando tal mudança, então não compareceu muito, mas quem gosta do estilo com certeza curtiu. “A banda é nota 10. Tocam músicas estilo bandas que marcaram o hardcore, como Pennywise e Face to face. Meus brothers também curtiram.” afirma Diogo, 20 anos, que também é guitarrista da banda brasiliense Redial Rocker.
O som limpo da banda Janice Doll mostra a qualidade da música que eles fazem. Os integrantes são mais velhos e tem experiência musical. Estão fazendo sucesso no exterior, aliás o produtor do próximo CD é o Stuart Epps, que tem no currículo produções de Led Zeppelin e Oasis. O show foi tão bom quanto poderia se esperar, os integrantes pulavam e iam a loucura a todo o momento.
Música árabe antes dos integrantes subirem no palco, mistério no ar, é a vez da banda Etno botar para quebrar. Cada integrante apareceu com uma pintura diferente no rosto, eram inspiradas em tribos indígenas do mundo. A batida indígena misturada com o rock, juntamente com as letras politizadas e relativas ao meio ambiente fazem da Etno uma banda completa. O show foi surpreendente, desde as letras, presença de palco e voz maravilhosa do vocal, até as pinturas e os covers de bandas de estilos completamente diferentes. O som deles passou sensações intensas e todo o público presente, que não era pouco, curtiu de mais. A mensagem da banda de que “a revolução é interna e silenciosa” com certeza foi passada.

Fotos por Patrick Alves

Um comentário:

José Alípio Feitoza disse...

Mermão!
Etno e Janicedoll sem comentários!
Shows memoráveis.